Os tipos de protetores bucais

Os protetores bucais são feitos de material plástico flexível ou material laminado que protege os dentes, lábios, bochechas e língua. É muito importante que as crianças e adultos que praticam esportes usem protetores bucais.
Tipos de protetores bucais:
Existem quatro tipos de protetores bucais usados por crianças e adultos nas atividades esportivas:

  • Protetores comuns: Podem ser usados sem qualquer preparação. São vendidos feitos nos tamanhos pequeno, médio e grande em lojas de artigos esportivos. Em geral, deterioram-se rapidamente e precisam ser substituídos durante a temporada de esportes.


  • Protetores moldáveis em água quente: São aplicados aos dentes por pressão depois de serem fervidos em água durante um certo período de tempo. São encontrados em lojas de artigos esportivos. Tendem a deteriorar-se rapidamente e precisam ser substituídos durante a temporada de esportes.


  • Protetores feitos sob medida: Esta opção pode ser oferecida aos pacientes pelo dentista. Ele faz um molde dos dentes do paciente e o protetor é fabricado a partir do molde. Este tipo de protetor bucal cobre todos os dentes e pode ser mais caro do que os protetores comuns ou moldáveis em água quente.


  • Protetores laminados por pressão: Este tipo de protetor pode oferecer benefícios na proteção bucal. São mais espessos e protegem contra lesão e concussão dentária. Podem ser ajustados e personalizados pelo dentista e são mais caros do que os protetores feitos sob medida.

Os caminhos da reabilitação oral: implantes sempre são possíveis?



Muitas vezes recebemos em nossa clínica pacientes com ausência de alguns dentes na boca querendo preencher os espaço com implantes para “melhorar” a estética e a mastigação. São vários os clientes que nos procuram buscando solucionar esse tipo de problema. 


Em alguns casos, existem aqueles pacientes que possuem quase todos os dentes mas, infelizmente, não têm o hábito de visitar regularmente o dentista. Desta forma, sem um controle odontológico periódico, quando buscam por implantes, podem ser surpreendidos por um diagnóstico desagradável. 


Como explicar ao paciente, por exemplo, que todos seus dentes estão condenados e terão que ser removidos? Sim, isso acontece e é uma tarefa difícil para o cirurgião-dentista. Cabe ao profissional mostrar ao paciente que existem tratamentos que podem trazer de volta a estética e a função.


São vários os fatores de risco para perdas ósseas bucal e sistêmica e podem ser relacionados da seguinte forma:

  • Periodontite: Idade avançada, fumo, diabetes, perda óssea sistêmica/osteoporose, placa bacteriana patogênica, disfunção de imunidade e uso de alguns medicamentos;

  • Osteoporose sistêmica: Idade avançada, fumo, uso de medicamentos, vida sedentária, menopausa, álcool, cafeína, pouco cálcio, fatores genéticos e baixo peso corpóreo;

  • Reabsorção residual da crista óssea: Idade avançada, perda de dente, anatomia da crista, uso de prótese total e fatores sistêmicos.


A perda dental pode ter várias causas como mencionado acima. Mas, o que determina qual caminho a ser seguido para reabilitar esse paciente (sempre considerando a saúde sistêmica do mesmo) é a quantidade óssea remanescente. As alterações nas dimensões do osso da região anterior da maxila podem ser drásticas, em altura e largura (até 70%  de perda óssea segundo a literatura) especialmente em casos de extrações múltiplas.

Em muitos casos, o paciente pode ter osso suficiente para a instalação de implantes mesmo com a perda dos dentes. Mas existem aqueles que apresentam uma anatomia óssea dos maxilares desfavorável ao tratamento e que com a perda dentária, fica difícil a reabilitação só com implantes, necessitando de enxertos para ganho de osso em altura e largura.


Por isso, contar ao cliente que seus dentes estão condenados não é uma tarefa fácil, mas que pode ser amenizada pelos possíveis tratamentos com implantes, sempre lembrando a importância de um bom diagnóstico seguido de um planejamento adequado.

Cuidados com os dentes na infância


Quando iniciar a higiene bucal?

Assim que o primeiro dente apontar na boca, após cada alimentação (antes disso, não precisa limpar a gengiva porque ela não serve de fixação para as bactérias). Quando nascerem os primeiros molares (os do “fundão”), por volta dos 14 meses, é obrigatória a introdução da escova de acordo com a indicação da idade na embalagem, pois esses dentes têm sulcos, que não são devidamente limpos de outra forma. O uso do creme dental também deve ter início nessa fase e o especialista deve orientar se o produto pode conter flúor ou não. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontopediatria, não há controvérsias sobre o uso dessa substância antes dos 3 anos, já que ela é um fator fundamental para a prevenção da cárie. Mas deve-se conversar sobre a frequência e a quantidade adequadas. O indicado é o equivalente ao tamanho de um grão de arroz e, depois que seu filho tiver três anos, de uma ervilha. Não há comprovação científica que o fio dental evite cárie e os enxaguantes bucais (sem álcool) são indicados apenas para maiores de 6 anos e que já saibam cuspir sem engolir. 

Quando nasce o primeiro dente?

Geralmente aos 6 meses, mas há casos de crianças que têm dentes antes ou depois disso, sem prejuízo algum. O limite é 1 ano e meio. Se isso não ocorrer, é preciso investigar. Ao todo, serão 20 dentes (dez em cima e dez embaixo) que, dependendo do desenvolvimento hormonal, surgem até por volta dos 3 anos. Eles começam a cair, no entanto, com 6 anos – se nasceram antes, aumenta a chance de caírem antes também. E o melhor é que o dente caia sozinho ou que a própria criança remova, na sua companhia, claro. 

É fundamental escovar os dentes após mamar de madrugada?

Sim, para evitar a cárie de mamadeira ou de peito, que se forma, geralmente, entre os dentes da frente. Basta passar gaze ou fralda umedecida sobre os dentes e retirar o excesso de leite da boca.

A partir de quando a criança poderá fazer a limpeza sozinha?

Entre 5 e 7 anos, a escovação deve ocorrer em conjunto com os pais. Dos 7 aos 12, os pais fazem apenas a última limpeza, antes de dormir. Isso porque, durante o sono, a produção de saliva reduz e é justamente ela que promove a autolimpeza na boca. 

E se o dente quebrar?

Primeiro, é preciso identificar onde está o fragmento, pois a criança pode engasgar. Há casos em que é preciso fazer um tratamento de canal, para não comprometer a saúde e a aparência do dente que virá. Ou pode, ainda, ocorrer a perda total, quando torna-se fundamental manter o espaço aberto, com um aparelho específico ou implante. Caso contrário, ele pode fechar ou o permanente erupcionar antes da hora. Se a quebra acontecer com um permanente, será necessário implante imediato. Se achar o pedaço perdido, coloque-o em uma solução proteica (leite ou soro fisiológico), para que o especialista possa reimplantá-lo.

5 dicas para uma higiene bucal impecável



1. Escolha da escova

O principal item que define a qualidade da escova dental é o grau de maciez e a quantidade de cerdas. Opte pelas ultramacias com, no mínimo, cinco mil cerdas. Prefira escovas com cabos lisos, as borrachas nos cabos acumulam sujeira e facilitam a proliferação de bactérias. As escovas com tampa acrílica da cabeça, conservam e protegem as cerdas, além de evitar contaminações. Lembre-se de trocar a escova a cada dois ou no máximo três meses. Com cerdas novas, é mais fácil evitar o aumento de força na escovação.

2. Técnica de escovação

Faça movimentos circulares com uma inclinação de 45° em relação à superfície dos dentes. As cerdas das escovas ficarão metade recobrindo a superfície dental e metade recobrindo a gengiva. Dessa forma é possível atingir o sulco gengival, região onde a sujeira mais se acumula. Estes pequenos movimentos circulares devem ser executados por pelo menos 10 vezes em cada face do dente. Esta técnica não pode em hipótese alguma ser realizada com escovas duras e sim do tipo ultramacias com uma grande quantidade de cerdas. Caso contrário, pode ocorrer retração gengival e abrasão do esmalte.

3. Fio dental nem sempre ajuda

O fio dental é um poderoso aliado para prevenção das doenças orais, porém, devido à região entre os dentes ser côncava, o fio dental não é 100% eficiente. É recomendado usá-lo para a remoção de detritos alimentares e para a higienização da região entre os dentes onde o contato é muito apertado.

4. Não se esqueça da língua

A limpeza da língua também deve fazer parte de uma higiene bucal perfeita, principalmente para prevenir a halitose. A halitose está relacionada pela presença de um tipo de placa bacteriana formada sobre a língua chamada de saburra lingual. Esta saburra sofre um processo de fermentação que provoca a liberação de gases derivados do enxofre que causam um odor muito desagradável na boca. Para evitar esse problema, faça diariamente a higienização da língua para remover a saburra lingual. Para isso, escolha os higienizadores linguais plásticos, do tipo CTC, que removem a saburra lingual sem machucar a língua e sem provocar ânsia e náuseas.

5. Passo - Cuidado para usar o enxaguante bucal

O uso de antissépticos deve ser recomendado pelo dentista. Quando a desorganização da placa é realizada de forma eficiente, os antisépticos são totalmente dispensáveis. Fazer uma boa escovação, usar o fio dental e limpadores de língua são os melhores métodos para prevenir doenças orais.

Conheça as diferenças de clareamentos nos dentes



Sendo um procedimento que oferece a possibilidade de deixar os dentes brancos, o clareamento é uma opção para quem quer acabar com os dentes amarelados ou manchados. O clareamento dental oferece a possibilidade de clarear os tecidos mais internos do dente por meio da ação oxidante do peróxido de hidrogênio, quebrando as moléculas de pigmento em moléculas menores.

Sendo dois clareamentos disponíveis no mercado, o caseiro e ao laser, o objetivo final é o mesmo: clarear os dentes. 

As diferenças de clareamentos dentais feitos nos consultórios de dentistas e em casa ocorrem pelo fato da concentração de gel, já que as concentrações são mais elevadas de peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida a 35 ou 37% com auxilio de laser. Com outro método, o clareamento caseiro é feito com uma moldeira especifica para os dentes, onde é aplicado um gel com concentrações menores de 10 a 15%. O tempo de duração do clareamento feito no consultório é menor, com um período de 30 a 60 minutos por sessão quando se aplica o gel. 

No clareamento caseiro o uso do gel e da moldeira varia de uma a seis horas por dia. E, neste método as moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, ‘quebra’ as moléculas dos pigmentos causadores das manchas. 

Avaliação

Antes de iniciar o clareamento nos dentes, é necessário fazer uma avaliação para saber se existem cáries, retrações gengivais, dentes com coroas em porcelanas ou resinas, restaurações extensas e dentes com tratamento de canal. E, para isso, contamos com os melhores dentistas em Ribeirão

Duração

De acordo com os profissionais, o tempo de duração de um clareamento nos dentes varia de um paciente para o outro.  Alguns fatores podem não contribuir com os resultados, como os hábitos alimentares e o fumo, que mancham os dentes.

Destaca-se que se a pessoa abusar, possivelmente a cor natural dos dentes voltará mais rapidamente. Apesar de essa regressão ser gradativa, terá início em um ou dois anos. Para quem toma os devidos cuidados esse período pode se estender em até três anos.

E para manter o clareamento nos dentes é preciso evitar alimentos, fumo e bebidas com corantes, pois podem escurecer novamente os dentes. Mas, para manter o sorriso branco por mais tempo, aconselha-se escovar ou enxaguar os dentes imediatamente após a pessoa consumir alimentos ou bebidas que possam manchá-los

O que é ATM?

É a articulação temporomandibular, uma articulação que liga o maxilar ao crânio. A DATM é a disfunção da articulação temporo mandibular que pode, por exemplo, não estar funcionando adequadamente. Essa articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para frente, para trás e para os lados.


Qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos é chamado de D-ATM. Geralmente, a D-ATM dá a sensação ao indivíduo acometido de que sua mandíbula está saltando para fora, fazendo um estalo e até travando por um instante. A causa exata desta disfunção, em geral, é impossível de ser identificada.


Quais os sintomas da D-ATM?

Disfunções de ATM apresentam muitos sinais e sintomas. É difícil saber com certeza se você tem D-ATM, porque um destes sintomas ou todos eles podem também estar presentes em outros problemas. Seu dentista poderá ajudá-lo a fazer um diagnóstico preciso, através de uma história médica e dentária completa, um exame clínico e de radiografias adequadas.

Alguns dos sintomas mais comuns de D-ATM são:
* Dores de cabeça (frequentemente parecidas com enxaquecas), dores de ouvido, dor e pressão atrás dos olhos;

* Um "clique" ou sensação de desencaixe ao abrir ou fechar a boca;

* Dor ao bocejar, ao abrir muito a boca ou ao mastigar;

* Mandíbulas que "ficam presas", travam ou saem do lugar;

* Flacidez dos músculos da mandíbula;

* Uma brusca mudança no modo em que os dentes superiores e inferiores se encaixam.

Como tratar a D-ATM?


Embora não exista uma cura para a D-ATM, existem diversos tratamentos que você pode seguir para diminuir consideravelmente os sintomas. Seu dentista pode recomendar um ou mais dos seguintes tratamentos:
* Tentar eliminar a dor e o espasmo muscular através da aplicação de calor úmido ou através de medicamentos como relaxante muscular, aspirina ou outros analgésicos comuns, ou ainda anti-inflamatórios;

* Reduzir os efeitos prejudiciais de travamento ou rangido, por meio de um aparelho, algumas vezes chamado de placa de mordida ou "splint". Este aparelho, feito sob medida para sua boca, se encaixa nos dentes superiores e ao deslizar sobre os dentes inferiores impede estes dentes inferiores de ranger contra os dentes superiores;

* Aprender técnicas de relaxamento para ajudar a controlar a tensão muscular na mandíbula. Seu dentista pode sugerir que você procure condicionamento e aconselhamento para ajudar a evitar o estresse;


Quando partes da mandíbula são afetadas e os tratamentos não surtiram efeito, uma cirurgia na articulação poderá ser recomendada.

Clareamento Dental: Dúvidas mais Frequentes



A) Qualquer paciente pode fazer clareamento dental?


A princípio qualquer indivíduo pode submeter-se ao clareamento dental. Entretanto para a obtenção de resultados seguros e satisfatórios deve ser feita uma avaliação profissional criteriosa, para uma indicação adequada desse tratamento.


B) Como os dentes são clareados?

O clareamento é feito por substâncias que liberam radicais livres (géis e/ou pastas oxidantes) e que, através de reações químicas, promovem ação clareadora. Essas substâncias podem ser de uso profissional (aplicadas no consultório), caseiro (realizado pelo paciente em casa) ou pode ainda ser usada uma associação entre essas 02 técnicas.


C) Qual a diferença entre o clareamento de dentes com canal tratado e dentes sem tratamento de canal?

De forma prática há 02 tipos de tratamento clareador: Clareamento de Dentes Vitais (sem tratamento de canal realizado) e Clareamento de Dentes Não-Vitais (com tratamento de canal realizado). O gel clareador é usado, basicamente, para o tratamento de dentes vitais, através da técnica caseira. Já as pastas oxidantes, por serem mais potentes, são utilizadas para o tratamento de dentes não-vitais, só podendo ser usadas pelo profissional.