Cuidados com os dentes na infância


Quando iniciar a higiene bucal?

Assim que o primeiro dente apontar na boca, após cada alimentação (antes disso, não precisa limpar a gengiva porque ela não serve de fixação para as bactérias). Quando nascerem os primeiros molares (os do “fundão”), por volta dos 14 meses, é obrigatória a introdução da escova de acordo com a indicação da idade na embalagem, pois esses dentes têm sulcos, que não são devidamente limpos de outra forma. O uso do creme dental também deve ter início nessa fase e o especialista deve orientar se o produto pode conter flúor ou não. Segundo a Sociedade Brasileira de Odontopediatria, não há controvérsias sobre o uso dessa substância antes dos 3 anos, já que ela é um fator fundamental para a prevenção da cárie. Mas deve-se conversar sobre a frequência e a quantidade adequadas. O indicado é o equivalente ao tamanho de um grão de arroz e, depois que seu filho tiver três anos, de uma ervilha. Não há comprovação científica que o fio dental evite cárie e os enxaguantes bucais (sem álcool) são indicados apenas para maiores de 6 anos e que já saibam cuspir sem engolir. 

Quando nasce o primeiro dente?

Geralmente aos 6 meses, mas há casos de crianças que têm dentes antes ou depois disso, sem prejuízo algum. O limite é 1 ano e meio. Se isso não ocorrer, é preciso investigar. Ao todo, serão 20 dentes (dez em cima e dez embaixo) que, dependendo do desenvolvimento hormonal, surgem até por volta dos 3 anos. Eles começam a cair, no entanto, com 6 anos – se nasceram antes, aumenta a chance de caírem antes também. E o melhor é que o dente caia sozinho ou que a própria criança remova, na sua companhia, claro. 

É fundamental escovar os dentes após mamar de madrugada?

Sim, para evitar a cárie de mamadeira ou de peito, que se forma, geralmente, entre os dentes da frente. Basta passar gaze ou fralda umedecida sobre os dentes e retirar o excesso de leite da boca.

A partir de quando a criança poderá fazer a limpeza sozinha?

Entre 5 e 7 anos, a escovação deve ocorrer em conjunto com os pais. Dos 7 aos 12, os pais fazem apenas a última limpeza, antes de dormir. Isso porque, durante o sono, a produção de saliva reduz e é justamente ela que promove a autolimpeza na boca. 

E se o dente quebrar?

Primeiro, é preciso identificar onde está o fragmento, pois a criança pode engasgar. Há casos em que é preciso fazer um tratamento de canal, para não comprometer a saúde e a aparência do dente que virá. Ou pode, ainda, ocorrer a perda total, quando torna-se fundamental manter o espaço aberto, com um aparelho específico ou implante. Caso contrário, ele pode fechar ou o permanente erupcionar antes da hora. Se a quebra acontecer com um permanente, será necessário implante imediato. Se achar o pedaço perdido, coloque-o em uma solução proteica (leite ou soro fisiológico), para que o especialista possa reimplantá-lo.

5 dicas para uma higiene bucal impecável



1. Escolha da escova

O principal item que define a qualidade da escova dental é o grau de maciez e a quantidade de cerdas. Opte pelas ultramacias com, no mínimo, cinco mil cerdas. Prefira escovas com cabos lisos, as borrachas nos cabos acumulam sujeira e facilitam a proliferação de bactérias. As escovas com tampa acrílica da cabeça, conservam e protegem as cerdas, além de evitar contaminações. Lembre-se de trocar a escova a cada dois ou no máximo três meses. Com cerdas novas, é mais fácil evitar o aumento de força na escovação.

2. Técnica de escovação

Faça movimentos circulares com uma inclinação de 45° em relação à superfície dos dentes. As cerdas das escovas ficarão metade recobrindo a superfície dental e metade recobrindo a gengiva. Dessa forma é possível atingir o sulco gengival, região onde a sujeira mais se acumula. Estes pequenos movimentos circulares devem ser executados por pelo menos 10 vezes em cada face do dente. Esta técnica não pode em hipótese alguma ser realizada com escovas duras e sim do tipo ultramacias com uma grande quantidade de cerdas. Caso contrário, pode ocorrer retração gengival e abrasão do esmalte.

3. Fio dental nem sempre ajuda

O fio dental é um poderoso aliado para prevenção das doenças orais, porém, devido à região entre os dentes ser côncava, o fio dental não é 100% eficiente. É recomendado usá-lo para a remoção de detritos alimentares e para a higienização da região entre os dentes onde o contato é muito apertado.

4. Não se esqueça da língua

A limpeza da língua também deve fazer parte de uma higiene bucal perfeita, principalmente para prevenir a halitose. A halitose está relacionada pela presença de um tipo de placa bacteriana formada sobre a língua chamada de saburra lingual. Esta saburra sofre um processo de fermentação que provoca a liberação de gases derivados do enxofre que causam um odor muito desagradável na boca. Para evitar esse problema, faça diariamente a higienização da língua para remover a saburra lingual. Para isso, escolha os higienizadores linguais plásticos, do tipo CTC, que removem a saburra lingual sem machucar a língua e sem provocar ânsia e náuseas.

5. Passo - Cuidado para usar o enxaguante bucal

O uso de antissépticos deve ser recomendado pelo dentista. Quando a desorganização da placa é realizada de forma eficiente, os antisépticos são totalmente dispensáveis. Fazer uma boa escovação, usar o fio dental e limpadores de língua são os melhores métodos para prevenir doenças orais.

Conheça as diferenças de clareamentos nos dentes



Sendo um procedimento que oferece a possibilidade de deixar os dentes brancos, o clareamento é uma opção para quem quer acabar com os dentes amarelados ou manchados. O clareamento dental oferece a possibilidade de clarear os tecidos mais internos do dente por meio da ação oxidante do peróxido de hidrogênio, quebrando as moléculas de pigmento em moléculas menores.

Sendo dois clareamentos disponíveis no mercado, o caseiro e ao laser, o objetivo final é o mesmo: clarear os dentes. 

As diferenças de clareamentos dentais feitos nos consultórios de dentistas e em casa ocorrem pelo fato da concentração de gel, já que as concentrações são mais elevadas de peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida a 35 ou 37% com auxilio de laser. Com outro método, o clareamento caseiro é feito com uma moldeira especifica para os dentes, onde é aplicado um gel com concentrações menores de 10 a 15%. O tempo de duração do clareamento feito no consultório é menor, com um período de 30 a 60 minutos por sessão quando se aplica o gel. 

No clareamento caseiro o uso do gel e da moldeira varia de uma a seis horas por dia. E, neste método as moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, ‘quebra’ as moléculas dos pigmentos causadores das manchas. 

Avaliação

Antes de iniciar o clareamento nos dentes, é necessário fazer uma avaliação para saber se existem cáries, retrações gengivais, dentes com coroas em porcelanas ou resinas, restaurações extensas e dentes com tratamento de canal. E, para isso, contamos com os melhores dentistas em Ribeirão

Duração

De acordo com os profissionais, o tempo de duração de um clareamento nos dentes varia de um paciente para o outro.  Alguns fatores podem não contribuir com os resultados, como os hábitos alimentares e o fumo, que mancham os dentes.

Destaca-se que se a pessoa abusar, possivelmente a cor natural dos dentes voltará mais rapidamente. Apesar de essa regressão ser gradativa, terá início em um ou dois anos. Para quem toma os devidos cuidados esse período pode se estender em até três anos.

E para manter o clareamento nos dentes é preciso evitar alimentos, fumo e bebidas com corantes, pois podem escurecer novamente os dentes. Mas, para manter o sorriso branco por mais tempo, aconselha-se escovar ou enxaguar os dentes imediatamente após a pessoa consumir alimentos ou bebidas que possam manchá-los